(Família Awa-Guajá)
A exposição das
pesquisas realizadas pelos alunos foi de uma importância tanto para os
acadêmicos, quanto para a Instituição. Foi muito gratificante poder esclarecer
para as pessoas pontos fundamentais acerca da vida nas comunidades indígenas
estudadas, passando um pouco do que aprendemos e de certa forma tentamos chamar
a atenção para temas de suma importância, como a valorização da cultura dos
povos, a manutenção permanente das tradições e o termino do preconceito e lutas
que contribuam para a extinção de algumas dessas comunidades. A nossa Equipe
pesquisou sobre a comunidade Awá-Guajá, povos que sofrem permanentes ameaças de
morte, por causa da ambição de madeireiros e proprietários de terra. Se não
houver a conscientização do quanto é importante a permanência desses povos
tanto do ponto de vista histórico, como humano, a tendência é que eles
desapareçam para sempre levando consigo uma imensa riqueza cultural.
Andréa Gomes Pereira
Foi belíssima a feira cultural onde teve a participação de todos. Os alunos da turma T-6 envolvidos no objetivo de informar e fornecer conhecimento aos outros estudantes da Universidade Estadual Vale do Acaraú a respeito dos índios do Maranhão.
Muito gratificante ver
o interesse da turma T-6 em estudar sobre a vida dos índios e expandindo a
todos o conhecimento através de maquetes, mostrando o habitat de cada índio, o
tipo de comida de cada tribo, falando a respeito do modo de viver e de seus
rituais.
Esse trabalho foi
essencial para informar e expandir a vida dos índios demonstrando suas
tradições e seus valores que precisa ser conhecido por todos, para assim proteger
e fazer com a cultura dos nossos índios não seja jamais esquecida.
Dairley
Alix Cruz Campos
Ao concluirmos as
pesquisa sobre os indígenas da tribo Awá-Guajá, observamos fatores importantes
que gostaria de destacar. Primeiro que são em pequeno número e a comunidade
está sujeita processo de extinção, uma das razões para isso está nas
perseguições e conflitos que sofrem no decorrer de sua história por causa de
conflitos terra. Fato este bastante incisivo para a vida de nômades que
escolheram, o os diferem da maioria das comunidades.
O que se sabe sobre os guajá,
ainda é pouco se comparado com as outras comunidades, porém percebemos que
apesar de estarem distante da civilização e não serem tão conhecidos levam uma
vida de amor com a natureza e primam pela liberdade. Portanto estes devem ter
seus direitos respeitados, garantindo-lhes o direito de ser índio.
Delcilene Fernandes de Oliveira
A feira cultural
sobre os povos indígenas foi realizada no dia 05 de junho de 2012, na
Universidade vale do Acaraú, turma PE01 T/6, turno vespertino. Foi uma feira
bem dinâmica, todas as equipes se empenharam na busca por informações a
respeito da verdadeira história dos índios. Além da dedicação dos alunos, essa
feira só foi possível realizar graças à orientação da professora Maria Laetitia
e o estudo da disciplina Educação indígena, que oportunizou a realização das
pesquisas. Essa disciplina também possibilitou aos alunos refletir acerca da
vida sacrificada desses povos, assim como conhecer os direitos que lhes são
conferidos.
Foi um trabalho
difícil reunir os materiais necessários para fazer a demonstração das crenças e
costumes de cada comunidade indígena, agendar os encontros entre os
participantes e confeccionar as maquetes. Mas foi gratificante ver tudo pronto,
uma sensação de dever cumprido, além de ter dado um passo em direção a novos
conhecimentos.
A minha equipe
pesquisou sobre a comunidade Awá-Guajá, povos nômades, que no momento estão
passando por processo de sedentarismo. As pesquisas evidenciam que esses povos
sofrem desde a época da colonização, mas que continuam em busca de seus
direitos. Que apesar da vida difícil que levam suas histórias são bem
interessantes, principalmente quando se fala nos deuses que cultuam e os
rituais que praticam.
Uma das coisas
que chama mais atenção é a realização da cerimônia religiosa onde acontece uma
coisa curiosa, os homens se vestem com as penas das aves e fazem uma viagem ao
céu, através dos sonhos, enquanto suas mulheres velam pelo sono deles para que
nada dê errado. O lugar onde acontece essa viagem é na tacai (uma barraca), um
lugar sagrado onde os deuses se apossam dos corpos adormecidos. Um verdadeiro
ritual de fé, esperança e perseverança.
A feira
cultural de educação indígena foi de grande importância, pois
mostrou de maneira precisa a diversidade de cada povo. Suas origens,
seus costumes foram apresentados com muito empenho dos alunos e nos
trouxe a riqueza da cultura indígena e como ela é valiosa,
os diferentes traços de cada povo nos permitiu ver a beleza dessa
cultura e o quanto a sua história é interessante.
Essa
disciplina proporciona a nós de diferentes culturas, a grande importância de se
estudar sobre esses povos e deixar de lado a figura que o índio tem nas páginas
dos livros didáticos. Permite-nos conhecer a beleza, os anseios, as metas e
dificuldades que grande parte desses povos passaram, e ainda passam para
preservar a sua verdadeira história.
É curioso
conhecer os rituais, as danças que cada um desses povos tem a maneira que cada
um deles realiza e o porquê desses rituais, dessas danças, quais os
seus propósitos.
Sobre a
comunidade Awá-Guajá (a qual nós pesquisamos), os povos considerados
mais interessantes do planeta, pelo seu estilo de vida nômade e muito
curioso, onde as mulheres da tribo podem se casar com dois ou mais índios e
adotam alguns animais como filhos ao ponto de amamentá-los, nos mostra o quanto
a natureza é valiosa para esses povos e o quanto a preservação dela se torna
indispensável. Apesar da fragilidade desses povos, a luta pela não perda de
suas origens é a esperança de um futuro melhor para seu povo.
Conhecer
sobre a história desses povos é tornar viva as suas origens, valorizar sua
cultura e o primeiro passo para a não perda de valores.
Mariane
Fernanda Silva Alves
Prezados(as) acadêmicos(as)
ResponderExcluirA I FEIRA CULTURAL DE EDUCAÇÃO INDÍGENA, intitulada "Os índios do Maranhão. O Maranhão dos índios" aconteceu no dia 05/06/2012, promovida pelos acadêmicos da Universidade Estadual Vale do Acaraú, da turma PE01-T6 vespertino, Pólo Orlando Araújo, em São Luis -MA, com objetivo de analisar de forma crítica e contextualizada a história indígena do Maranhão a partir das comunidades existentes.
As considerações feitas pelos alunos, demonstram a relevância desse evento para a comunidade acadêmica, assim como a participação e interação entre todos que realizaram esse momento.
Forte abraço!!
Profª. Maria Laetitia